Backer

Mais uma pessoa morreu com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol, e o número de vítimas chegou a seis. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas, mas a morte ocorreu no sábado (1). Dos seis óbitos, um foi confirmado pela ingestão da substância. Há quatro casos confirmados de intoxicação e 26 suspeitos no estado. As vítimas teriam passado mal após ingerirem o produto tóxico em cervejas da Backer, nas quais ele foi encontrado em alguns lotes. (Rádio Itatiaia)

Backer I

A quinto morte associada ao dietilenoglicol foi registrada na manhã de segunda-feira em BH. João Roberto Borges, de 74 anos. Ele estava internado desde 12 de janeiro no Hospital Madre Teresa, bairro Gutierrez, região Oeste da capital mineira. O dietilenoglicol foi encontrado em 32 lotes das cervejas Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Backer D2, Corleone e Backer Trigo. A primeira morte associada à substância tóxica ocorreu em 7 de janeiro, quando o bancário Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que é natural de Ubá, veio a óbito na Santa Casa de Misericórdia, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Ele passou o Natal no bairro Buritis, também na região Oeste de BH, onde consumiu cervejas da Backer. (Rádio Itatiaia)

Backer II

Termina na sexta-feira o prazo para que consumidores que ainda têm garrafas de cervejas da Backer as entreguem às autoridades. A data foi estipulada pelas vigilâncias sanitárias de Minas e municipais e pelos Procons, considerando que “já transcorreu prazo suficiente para a adoção dessa medida”, informa boletim da Secretaria de Estado de Saúde sobre a intoxicação por dietilenoglicol. Sobre o consumo dos produtos da marca, a orientação continua a mesma: “em decorrência das evidências obtidas, a recomendação vigente é de que, por precaução, nenhuma cerveja produzida pela Cervejaria Backer, independente de marca e lote, seja consumida”. Caso tenha em sua residência cervejas de qualquer marca ou lote produzida pela cervejaria, “não a descarte em pias ou vasos sanitários, nem as coloque no lixo comum, pois outras pessoas podem pegar e consumir esses produtos”, ressalta a SES. O recomendado é que essas cervejas sejam identificadas com inscrições do tipo “não ingerir, produto impróprio para o consumo” e armazenadas separadamente dos demais alimentos até a entrega nos pontos de recepção. A comercialização e distribuição das cervejas da Backer estão suspensas em todo o território nacional uma vez que a Anvisa determinou a interdição cautelar de todas os rótulos da marca e lotes com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020. (Estado de Minas)

 

Coronavírus

A China informa que o novo coronavírus já infectou mais de 20 mil pessoas e causou mais de 400 mortes. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou 3.235 novos pacientes nesta terça-feira (4), elevando o número total para 20.438. O número de mortes causadas pelo vírus subiu para 425, depois de mais 64 pacientes terem morrido na província de Hubei, local que mais sofre com a epidemia. Um hospital construído às pressas em Hubei deu início ao tratamento de pacientes nessa segunda-feira (3). A unidade tem capacidade para aproximadamente 1.000 leitos, mas somente ontem o número de pacientes na província havia aumentado em mais de 2 mil. O sistema médico da China está seriamente sobrecarregado com a expansão da epidemia. Fora da China continental, 185 infecções pelo novo coronavírus foram confirmadas em 26 países e territórios. Há 20 casos confirmados no Japão; 19 na Tailândia; 18 em Cingapura; 15 na Coreia do Sul; 15 em Hong Kong; 12 na Austrália e 11 nos Estados Unidos. (Agência Brasil)

Brumadinho

A Polícia Civil (PC) pode confirmar nesta terça-feira a identificação de mais uma vítima do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fragmentos corpóreos foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros na noite dessa segunda-feira (3) nas imediações da comunidade do Córrego do Feijão. Os restos mortais foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), no bairro Gameleira, região Nordeste de Belo Horizonte, onde passará por análise. Caso seja confirmado que se trata de uma vítima ainda não identificada, o número de corpos localizados sobe para 260 – atualmente 11 ainda não foram encontrados. Conforme a PC, as análises são feitas com base em DNA, com auxílio de equipes da antropologia e da odontologia. A tragédia de Brumadinho completou um ano no último dia 25 de janeiro. O Corpo de Bombeiros trabalha há mais de 370 dias no resgate dos corpos. (Rádio Itatiaia)

Indústria

Depois de avançar por dois anos consecutivos, a produção industrial brasileira recuou em 2019, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta terça-feira (4). Enquanto o setor teve crescimento de 2,5% e 1% em 2017 e 2018, respectivamente, no ano passado o desempenho foi de retração de 1,1%. Economistas ouvidos pela agência Bloomberg projetavam uma queda de 0,8% no período. O tombo é reflexo do mau desempenho da indústria extrativa, cujo recuo, no acumulado do ano, chegou a 9,7%. O rompimento da barragem de Brumadinho (MG), tragédia que resultou em 249 mortos e 21 desaparecidos, contribuiu para a queda. “Tiveram grande peso nesses resultados negativos os efeitos na indústria extrativa, em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho no início de 2019”, disse André Macedo, gerente da pesquisa. Após a tragédia, as unidades produtoras de minério precisaram paralisar a produção para realizar medidas de segurança e de proteção ao meio ambiente. Enquanto a indústria extrativa recuou, o outro segmento do setor, a de transformação, avançou 0,2%, no mesmo período. Ao longo do ano, mais da metade das áreas pesquisadas pelo IBGE tiveram perdas. Segundo o instituto, 16 das 26 atividades pesquisadas recuaram. "A produção industrial pode estar sendo impactada pelas incertezas no ambiente externo e também pela situação do mercado de trabalho no país que, embora tenha tido melhora, ainda afeta a demanda doméstica”, explicou André Macedo. (Folha de S. Paulo)

Hortifrútis

 

Devido às fortes chuvas que atingem a região metropolitana de Belo Horizonte, os preços dos hortifrútis em sacolões na capital subiram até 140,8% no último mês, como é o caso do quilo do tomate, que avançou de R$ 2,52 em dezembro de 2019, a R$ 6,02 no mês passado. No geral, o aumento médio de legumes, verduras e frutas foi de 17%, segundo levantamento site Mercado Mineiro divulgado nessa segunda-feira (3). Além de mais caros, os produtos perderam qualidade por causa de danos causados nas lavouras pelas tempestades. Especialistas estimam que os hortifrúti só ficarão mais baratos a partir de abril, isso, se o nível das chuvas não piorar. “Quem vem todo dia está se assustando com os preços e a falta de alguns produtos. Para nós, também é difícil”, conta Natália Roque, responsável por um sacolão no bairro Eldorado, em Contagem. Segundo Daniel Ferreira Pedra, dono de um sacolão, como eles estão comprando mais caro, é impossível não repassar. “Aumentamos, mas está praticamente no valor do custo”, garante. (O Tempo)

Chuva

Os belo-horizontinos devem enfrentar mais chuva forte nesta primeira semana de fevereiro. Mais cedo, o Estado de Minas publicou que a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta uma semana de temperaturas altas, mas clima instável na capital e interior. No início desta tarde, a Defesa Civil de Belo Horizonte informou que há possibilidade de tempestades, com grande volume, a partir de terça-feira. “Devido à indicação da condição atmosférica para os próximos dias, destaca-se que entre o período de terça-feira (4) e quinta-feira (6), há chances de tempestades em Belo Horizonte. O volume estimado para o período poderá superar 100 milímetros”, informou o órgão.  A Defesa Civil ressalta que, conforme os modelos meteorológicos, o maior volume de chuva deve ocorrer na quinta-feira, 6 de fevereiro.

Audiência

Seis detentos da Penitenciária de Segurança Máxima da Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, serão ouvidos nesta quarta-feira (5) no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte. A maior parte das audiências será feita por videoconferência, prática considerada inédita no fórum, devido à gravidade das acusações e ao número de réus. Eles são suspeitos de integrarem a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A previsão é que as escutas terminem até 12 de fevereiro. Foram denunciadas 25 pessoas, sendo que uma está foragida. Serão ouvidos 24 acusados e 17 testemunhas em 11 pontos diferentes do Brasil. Segundo denúncia, a partir de junho de 2018 os acusados teriam comandado crimes como tentativas de homicídio e contra a integridade de agentes públicos da segurança, tráfico de drogas, dano contra veículos do transporte coletivo, entre outros. A intenção é identificar a conduta dos acusados no esquema. Nas investigações foi obtida a transcrição de diálogos entre os presos, por meio da interceptação telefônica, que sugerem uma divisão das tarefas bem arquitetada. Segundo a juíza da 1ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Maria Izabel Fleck, o uso da tecnologia como aliada em processos como esse é em razão de segurança e da questão geográfica. (Rádio Itatiaia)