Será lançado no próximo dia 19 de outubro o livro “Prisões, Pessoas Presas e Justiça Penal: contribuições interdisciplinares na contemporaneidade”, que conta com artigo do juiz Thiago Colnago Cabral, da 3ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte. No texto, o magistrado aborda a questão das avaliações técnicas e seu papel na execução penal.

O lançamento acontecerá na Livraria da Vila, unidade Vila Madalena, em São Paulo, de 15h às 18h. O livro está disponível para compra no site da Editora CRV.

PRISÕES, PESSOAS PRESAS E JUSTIÇA PENAL: <br>contribuições interdisciplinares na contemporaneidade

Leia a sinopse abaixo:

As prisões, desde suas formas mais arcaicas até as que conhecemos atualmente, continuam a ser locais infernais, nos quais é impossível, a quem lá está, deixar de viver um gradual processo de mortificação, ou mesmo de morte real em algumas situações. A sociedade tecnológica do século XXI inovou, mas não encontrou uma saída menos violenta para acolher criminosos. Nos tempos atuais, pode parecer estranha a preocupação com as necessidades das pessoas encarceradas, e talvez mais comum o fato da prisão só não ser um lugar de maior invisibilidade para o poder público porque existe o discurso oficial do direito à assistência e do compromisso social da reintegração. No entanto, quem percorre os corredores dessas sombrias instituições sabe que na realidade elas continuam com sua vocação de reprodução de criminalidade e preocupação preponderante com a segurança. Certa vez, em uma palestra, Alvino Augusto de Sá perguntou ao público: “Quem tem algo novo a dizer sobre a prisão?” Na tentativa ousada de responder essa pergunta, este livro apresenta produções de autores que se arriscam a propor alternativas compreensivas aos pensamentos e às práticas cotidianas no acompanhamento da execução de penas de privação de liberdade, ou alternativas a elas. Refletir e propor alternativas que nos levem mais adiante e para fora das prisões da mesmice e da rigidez, é para os autores um compromisso sério. Esperamos com este livro colaborar para novas reflexões no âmbito do Direito, da Psicologia, do Serviço Social, além de outras áreas que se voltem ao estudo das prisões e do acompanhamento de pessoas encarceradas.