Lava Jato

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta quinta-feira (22) sete mandados de prisão temporária e 50 mandados de busca e apreensão na 48ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Integração". Conforme a corporação, há mandados de busca e apreensão sendo cumpridos na Casa Civil, no Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná, na presidência do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR) e na Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). O foco desta etapa, que é a primeira de 2018, é a apuração de casos de corrupção envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel da Integração. Criado em 1997, o Anel da Integração interliga as principais cidades do Paraná. São seis lotes de concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos. O Anel da Integração tem 2,4 mil quilômetros. A 48ª fase da operação ocorre em quatro estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Servidores da Receita Federal e representantes do Ministério Público Federal (MPF) também participam da ação. De acordo com a PF, uma das concessionárias alvo desta fase usou os serviços dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, já investigados na Lava Jato, para lavar dinheiro. A viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), DER/PR e da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná está entre os serviços prestados pelos operadores. (Hoje em Dia)

Wesley Batista

Por falta de tornozeleira eletrônica em São Paulo, o empresário Wesley Batista, da JBS, terá que se apresentar uma vez por semana à Justiça Federal paulista, na 6ª Vara Federal Criminal. O uso da tornozeleira foi imposto a ele por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também determinou outras medidas cautelares que deverão ser cumpridas por Wesley mesmo ele estando em liberdade, sob risco de voltar à prisão. Como há falta do equipamento eletrônico na Justiça Federal paulista, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao juiz que arbitrasse o pagamento de uma fiança pelo empresário no valor de R$ 50 milhões. Mas durante audiência realizada na tarde desta quarta-feira em São Paulo para apresentar ao empresário as medidas cautelares que ele terá que cumprir em liberdade, o juiz federal substituto Diego Moreira disse que vai pedir o empréstimo da tornozeleira para a Justiça Federal de Curitiba. (Agência Brasil)

Temer

Após o anúncio da intervenção federal no Rio de Janeiro, alguns aliados do governo Temer começam a afinar o discurso voltado para a candidatura de Michel Temer à reeleição. Oficialmente, o Planalto nega e tenta desvincular a ação no Rio com a questão política. Nessa quarta-feira, por exemplo, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB) que o presidente Michel Temer é "elegível" e tem todas as condições de disputar reeleição neste ano. Ele afirmou, porém, que, hoje, a decisão de Temer é clara no sentido de não disputar. "Veja bem, o presidente é elegível, não é inelegível. É claro que, se ele vier no futuro a cogitar da possibilidade de disputar a eleição, ele tem condições de fazê-lo, mas hoje a posição do presidente é clara no sentido de não disputar as eleições", declarou Marun em entrevista na Câmara. (Agência Estado)

Minas

O governador Fernando Pimentel rechaçou na manhã desta quarta-feira qualquer possibilidade de intervenção federal em Minas Gerais. Ele acompanhou o ex-presidente Lula durante visita a um acampamento do Movimento dos Sem Terra em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, num terreno que pertencia ao empresário Eike Batista. Durante uma fala rápida, Pimentel expressou apoio a Lula e disse que, ao contrário do que aconteceu no Rio de Janeiro, não haverá intervenção no estado. “Aqui não vai ter intervenção também não. Quem cuida de Minas são os mineiros, quem cuida de Minas somos nós. Não vai ter intervenção de ninguém, nós não vamos deixar e vamos impedir”, decretou. (Rádio Itatiaia)

Impostos

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou ontem (21) a criação de novos impostos no país. Segundo ele, o presidente da República teria consultado sobre a possibilidade da criação de um imposto para custear gastos com segurança pública. “Aqui na Câmara, não passa a criação de nenhum imposto”, afirmou. “Informalmente o presidente [Michel Temer] perguntou e eu disse a ele que o único caminho que ele teria era uma Emenda Constitucional, que o próprio decreto de intervenção inviabiliza. Acho que não é essa discussão. Ao invés de se tratar de um aumento de receitas, a gente pode tratar da diminuição de despesas. Podemos começar diminuindo o número de ministérios, pode ser um caminho”, completou. A discussão sobre o aumento de receitas ocorre após a divulgação do pacote de 15 propostas econômicas consideradas prioritárias pelo governo. A lista de projetos foi apresentada nesta segunda-feira (19) pelo Palácio do Planalto e reúne os dispositivos legais que devem ser tratados como prioritários no Congresso em alternativa à proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência. Com a intervenção federal no Rio de Janeiro, Câmara e Senado ficam impedidos de votar qualquer alteração à Constituição, como é o caso da reforma. Apesar da declaração de Maia, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que desconhecia o assunto de criação de novos impostos. “Não tenho conhecimento de nada nesse sentido. Nunca ouvi falar disso”, disse Marun. (Agência Brasil)

Gasolina

O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 13 Estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Em 11 Estados e no Distrito Federal houve alta nos preços médios do combustível de petróleo. No Amapá e no Paraná o cenário foi de estabilidade nos preços entre os períodos. Na média nacional, também houve uma estabilidade nos preços médios nas duas últimas semanas, em R$ 4,221. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina aumentou 0,25% na semana passada, de R$ 4,004 para R$ 4,014, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,669 para R$ 4,641, em média, baixa de 0,60%. Em Minas Gerais houve alta no preço médio da gasolina de 0,20%, de R$ 4,438 para R$ 4,447 o litro. (Agência Estado)

Recalls

O Ministério da Justiça informou ontem (21) que, em 2017, houve recorde no número de recallsde produtos de consumo feitos pela indústria e fornecedores nacionais. Foram 139 chamamentos destinados a repor ou consertar produtos entregues ao consumidor com falha ou defeito de origem, o maior número desde 2003, quando a contagem teve início. Este é o quinto ano consecutivo em que número de recalls aumenta em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ). Em 2017, 2.539.399 itens foram considerados defeituosos por fabricantes ou pelas autoridades federais e foram submetidos a revisão ou correção determinadas pela legislação. Dois produtos somaram 1 milhão do total dos itens convocados em 2017. Quinhentos mil foram embalagens de páprica da marca Kitano, recolhidas por fugirem ao padrão permitido, e outros 500 mil foram veículos da marca Toyota. O setor que liderou os recalls em 2017 foi a indústria automobilística, com 109 chamamentos, seguido pelo segmento de motocicletas, que fez 12 recalls. As outras 18 convocações foram feitas por outros oito segmentos: o de alimentos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, eletrônicos, esporte e lazer, peças e componentes mecânicos, produtos infantis e saúde. A convocação de recalls se justificativa no direito ao consumo seguro e à preservação da saúde do consumidor, previstos no Código de Defesa do Consumidor. Há dois tipos de chamamento. Um deles é voluntário, feito pelo próprio fabricante que aciona espontaneamente autoridades e o público para avisar e corrigir falhas detectadas. O recall “determinado” é resultado de investigação das autoridades ao analisar processos administrativos. Para convocar os consumidores, são usados os dados pessoais contidos na nota fiscal de compra. (Agência Brasil)

Migração

Em cerca de 15 dias, as cidades de São Paulo e Manaus receberão os primeiros venezuelanos atualmente abrigados em Roraima. Neste primeiro momento, 350 pessoas serão encaminhadas para São Paulo e 180 para a capital do Amazonas. Os venezuelanos estão sendo vacinados contra sarampo e difteria e é necessário aguardar de cerca de duas semanas para que a imunização faça efeito. A medida foi anunciada hoje (21) após a primeira reunião do comitê de assistência emergencial criado pelo presidente Michel Temer para tratar da crise humanitária envolvendo os venezuelanos refugiados. A prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40 mil venezuelanos tenham entrado na cidade, ao fugir da crise econômica e política por que passa o país vizinho. O número corresponde a mais de 10% da população local, de cerca de 330 mil habitantes. De acordo com a subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Natalia Marcassa de Souza, o comitê está trabalhando com a possibilidade de deslocar os venezuelanos para outros estados além do Amazonas e de São Paulo. “A gente está trabalhando com vários estados. Tentamos fazer de uma maneira assertiva. A gente combina onde já tem uma assistência inicial, de abrigo; e depois onde já tem vaga de trabalho para aquela pessoa. Então, demora um pouco para fazer isso. A gente está cruzando os dados”. (Agência Brasil)

Febre Amarela

Entre 1º julho de 2017 e 20 de fevereiro deste ano, foram confirmados 545 casos de febre amarela no país, com 164 óbitos. Ao todo, foram notificados 1.773 casos suspeitos, sendo que 685 foram descartados e 422 permanecem em investigação. A atualização dos dados da febre amarela no país foi divulgada ontem (21) pelo Ministério da Saúde, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 557 casos e 178 mortes. O maior número de mortes aconteceu em Minas Gerais, com 77 óbitos e 264 casos confirmados. Em seguida aparece São Paulo, com 57 mortes e 208 casos, e Rio de Janeiro, com 29 óbitos e 72 casos confirmados. Até segunda-feira (19), 5,1 milhões de pessoas foram vacinadas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, sendo 4,7 milhões com doses fracionadas e 422,6 mil com doses padrão. O número corresponde a 25,2% do público-alvo previsto no Sudeste. A recomendação do Ministério da Saúde é que os estados continuem vacinando até atingir alta cobertura. O estado da Bahia iniciou a campanha em oito municípios, nesta segunda-feira (19). (Agência Brasil)

Febre Amarela I

As autoridades de saúde de Belo Horizonte estão investigando um caso suspeito de febre amarela de um morador da capital mineira internado em estado grave no Hospital Felício Rocho. Parentes e amigos se mobilizam na internet para angariar doações de sangue para o médico endocrinologista e professor do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, que está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade de saúde da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O fígado de Rodrigo teria sido afetado por uma provável infecção pela doença, que foi notificada pelo hospital à Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. A pasta informou que recebeu o comunicado na terça-feira e o caso está em investigação. Estão sendo feitos levantamentos para detectar se o paciente foi vacinado e o possível local de contágio, caso seja confirmada a febre amarela. O hospital confirmou à reportagem que está tratando o caso como febre amarela, motivo pelo qual a Secretaria Municipal de Saúde foi avisada. A informação se espalhou em grupos de WhatsApp e também em publicações pelo Facebook, por meio de um pedido de amigos e parentes de Rodrigo. Eles solicitam que quem puder doar sangue vá ao banco Hemoter, na Rua Juiz de Fora, 861, no Barro Preto (Centro-Sul de BH), informando o nome do paciente que necessita da ajuda. (Estado de Minas)

Chuva

A quinta-feira (22) vai ser mais um dia de céu encoberto de nuvens, com chuva a qualquer hora do dia em Belo Horizonte e nas cidades da região metropolitana. De acordo com o Instituto de Climatologia TempoClima PUC Minas, áreas de instabilidade ganham força em Minas Gerais e a chuva ainda não tem previsão para parar. Na capital e região, não estão descartadas precipitações mais intensas, ao longo do dia. A temperatura mínima registrada foi de 18ºC e a máxima não deve passar dos 24ºC. (O Tempo)