Pesquisa

O Ibope divulgou nesta terça-feira as intenções de voto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, segue na liderança, com 57% dos votos válidos. Fernando Haddad (PT) tem 43%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos, para mais ou para menos. O levantamento foi realizado entre domingo (21) e esta terça (23). Em relação à pesquisa anterior divulgada pelo instituto, Bolsonaro caiu dois pontos percentuais, pois tinha 59% dos votos válidos. Já Haddad, que somava 41%, cresceu dois pontos. No entanto, as duas variações estão dentro da margem de erro. Considerando os votos totais, que incluem os brancos, nulos e indecisos, o Ibope chegou aos seguintes números: Bolsonaro (50%), Haddad (37%), branco/nulo (10%) e não sabem (3%). O Ibope também mediu a rejeição de cada candidato. Os eleitores que afirmaram que ‘não votariam de jeito nenhum’ em Jair Bolsonaro alcançou 40%, número próximo ao registrado por Haddad, que teve 41%. A pesquisa, contratada pela TV Globo e pelo ‘O Estado de S.Paulo’, foi feita com 3.010 eleitores em 208 municípios do país e foi registrada no TSE (BR-07272/2018). O nível de confiança é de 95%. (Rádio Itatiaia)

Pesquisa I

A cinco dias para o segundo turno, o empresário Romeu Zema (Novo) segue na liderança das intenções de voto para o governo de Minas, com 67% da preferência do eleitorado, contra 33% de Antonio Anastasia, segundo a última pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira (23). Os eleitores que declararam votar branco e nulo agora somam 10% e os indecisos representam 6%. Na prática, considerando apenas os votos válidos, a diferença de Zema para Anastasia, que era de 32 pontos, aumentou para 34 pontos. Considerando todos os votos, incluindo nulos e brancos, Zema tem 57% da preferência dos eleitores mineiros, enquanto Anastasia soma 28%. Nesse cenário, o candidato do Novo manteve a pontuação, enquanto o senador tucano caiu um ponto, em comparação à última pesquisa do Ibope, divulgada no dia 17. A rejeição dos candidatos praticamente não sofreu alteração. Na pesquisa Ibope, os eleitores foram questionados em qual candidato não votariam de jeito nenhum. Anastasia soma 42% da reprovação do eleitorado, enquanto Zema tem 14% dessa rejeição — ambos cresceram um ponto cada nesse quesito, se comparado à última pesquisa Ibope. (Hoje em Dia)

Debate

O terceiro debate deste segundo turno entre os candidatos para o governo de Minas Gerais, nesta terça-feira, 23, foi marcado pela ausência do postulante do partido Novo e líder nas pesquisas de intenção de voto, Romeu Zema. Com isso, a TV Alterosa realizou uma entrevista com o outro candidato, Antonio Anastasia, do PSDB. Romeu Zema, que já vinha participando de todos os debates realizados até esta terça-feira, alegou que aumentaria as agendas de "corpo a corpo" nesta reta final. "Nesta última semana de campanha ampliarei o contato direto com os eleitores através de visitas e reuniões nas diversas regiões de nosso Estado", afirmou, por meio de nota. No entanto, Zema disse que estará presente no debate promovido pela Rede Globo, na quinta-feira, 25. Sem Zema, Anastasia aproveitou o espaço para criticar a ausência do adversário. "Quando a lei não o permitia participar de debates, ele fez movimentação para participar. Agora que a lei permite, ele não vem. É mais uma contradição. Eu venho mostrando as contradições da trajetória e dos planos de governo dele", afirmou o candidato do PSDB. (Agência Estado)

Crimes eleitorais

Tendo por base acompanhamentos feitos nas redes sociais, a Polícia Federal deflagrou hoje (24) a Operação Olhos de Lince, com o objetivo de coibir crimes relacionados às eleições. Entre os crimes apurados estão os de violação do sigilo do voto e de incitação a homicídio. Ao todo, nove ações estão sendo cumpridas de forma simultânea: quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Paulo e Sorocaba/SP; em Uberlândia (MG) e em Caxias do Sul (RS). Também foram expedidos cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência (registros de infração de menor potencial ofensivo), com a intimação de investigados em Juiz de Fora (MG), Varginha (MG), Recife (PE) e Caxias do Sul (RS). “Para a identificação dos investigados foram utilizadas técnicas de reconhecimento facial, que, por meio de critérios científicos, permitem a realização de análises e comparações das características faciais, tais como cicatrizes, manchas e proporções, possibilitando a identificação de forma técnica e precisa dos suspeitos”, informou, por meio de nota, a PF. Tais ações, implementadas no âmbito do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral, decorrem do trabalho de acompanhamento, via redes sociais, com o objetivo de identificar e evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças aos candidatos que concorrem ao pleito de 2018. (Agência Brasil)

Rosa Weber

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requisitou nesta terça-feira (23) que a Polícia Federal abra inquérito para investigar a conduta do coronel da reserva do Exército Carlos Alves que, em vídeo publicado no YouTube, xingou a ministra Rosa Weber, integrante do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de "corrupta". A determinação da PGR é uma resposta à Segunda Turma do STF que, por unanimidade, decidiu nesta terça-feira pedir que a Procuradoria apurasse o caso. Para a Procuradoria, o coronel da reserva pode ter incorrido nos crimes de calúnia, difamação, injúria e ameaça. "Neste grave contexto de ofensa às Instituições democráticas e a seus integrantes, notadamente ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral, também vislumbro a caracterização, em tese, do crime de ameaça aos Ministros dessas Cortes, principalmente à ministra presidente do Tribunal Superior Eleitoral, além de outras pessoas referidas no citado vídeo", escreve Dodge no pedido à Polícia Federal. A fala de Carlos Alves foi publicada aparentemente na segunda-feira (22). O Exército confirmou que Alves é coronel da reserva e disse que o comandante da instituição, o General Villas Bôas, pediu ao Ministério Público Militar que investigue se houve "o cometimento de possível ilegalidade" nas declarações de Alves. "O referido militar afronta diversas autoridades e deve assumir as responsabilidades por suas declarações, as quais não representam o pensamento do Exército Brasileiro", diz nota enviada pelo Centro de Comunicação Social do Exército. (Uol)

Rosa Weber I

No vídeo, o coronel critica o fato de Rosa Weber, na condição de presidente do TSE, ter se reunido com representantes do PT que foram ao tribunal pedir providências na ação movida pelo partido contra o suposto esquema ilegal para beneficiar o candidato adversário Jair Bolsonaro (PSL) por meio do envio em massa de mensagens pelo WhatsApp. "E esta salafrária, esta corrupta, essa ministra corrupta e incompetente. Se ela fosse uma mulher séria, se ela fosse uma mulher patriótica, se ela não devesse nada pra ninguém, ela nem receberia essa cambada no TSE", diz Alves, no vídeo. A ação do PT contra a campanha de Bolsonaro foi motivada por reportagem da Folha de S.Paulo que apontou que empresas e empresários estariam comprando pacotes de envio em massa de mensagens contra o candidato do PT pelo WhatsApp, com o objetivo de favorecer Bolsonaro. A prática é vedada pela lei eleitoral. Bolsonaro afirmou não ter conhecimento de qualquer irregularidade na campanha e disse desconhecer os fatos apontados pela Folha. No vídeo, Carlos Alves fala, se dirigindo à ministra, que ela "não se atreva" a dar seguimento à ação da campanha do PT contra Bolsonaro. (Uol)

Fake News

Tema central do debate político no país, a identificação das fake news é o objeto de estudo de três projetos brasileiros premiados pelo programa de fomento à pesquisa científica do Google, o Latin American Research Awards (Lara). A divulgação dos 26 projetos contemplados, entre 300 inscritos, aconteceu nesta terça-feira (23), na sede do Google em Belo Horizonte. Ao todo, as premiadas vão receber R$ 2 milhões da empresa. “Estava nos Estados Unidos em 2016 e acompanhei o uso das fake news nas eleições. Quando voltei ao Brasil, iniciei meus estudos porque sabia que aqui seria igual. E foi”, comenta o professor da Unicamp Anderson Rocha. O software de Rocha emprega aprendizado de máquina para determinar a autoria de notícia, o estilo de escrita e se o texto foi montado a partir de outros. Com o prêmio do Google, ele pretende desenvolver um protótipo para colocar o algoritmo desenvolvido à disposição dos internautas. Também contemplado, o estudo do professor do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG Wagner Meira inclui o contexto – ou seja, qual é a fonte da notícia e quem a propagou – para identificar fake news e discurso de ódio nas redes sociais. Nesse último caso, a avaliação do contexto por meio da inteligência artificial aumenta em até 20% a eficácia do software. “A determinação desse contexto permite uma detecção muito mais efetiva”, explica Meira. Outro projeto oriundo do DCC/UFMG e também premiado é o portal eleiçõessemfake.dcc.ufmg.br, que visa dar transparência sobre quais são os textos mais compartilhados nas redes sociais em tempos de eleições. “Com o prêmio do Google, vamos ampliar a pesquisa para medir o grau de confiabilidade das informações”, conta o pesquisador do portal e doutorando do DCC/UFMG Júlio Soares dos Reis. Segundo o diretor de engenharia do Google para a América Latina, Berthier Ribeiro-Neto, a premiação visa ajudar a comunidade acadêmica a desenvolver soluções para problemas das pessoas comuns. “O Lara visa suportar projetos em que o pesquisador está preocupado em utilizar o conhecimento, a tecnologia, o produto desenvolvido na universidade, para resolver problemas do homem comum”, explica Ribeiro-Neto. (O Tempo)

Temer

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nessa terça-feira (23) negar um pedido da defesa do presidente Michel Temer para anular o indiciamento do presidente feito pela Polícia Federal no âmbito do inquérito dos Portos. Para o ministro, não há fundamento válido para vedar a possibilidade de a PF indiciar autoridades com prerrogativa de foro. "O indiciamento é ato expressamente previsto em lei, que não ressalva de sua incidência os ocupantes de cargos públicos. Impedir o indiciamento apenas de uma classe de pessoas, sem fundamento constitucional ou legal, configuraria uma violação aos princípios da igualdade e da República, ao conferir um privilégio exclusivo e injustificado a determinadas autoridades" avaliou Barroso. (Agência Estado)

Temer I

A PF indiciou Temer pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na investigação sobre o favorecimento a empresas do setor portuário na edição de um decreto de 2017. A alegação dos advogados do presidente da República é a de que o ato da PF é ilegal já que a corporação não teria competência para indiciar quem tem foro por prerrogativa, como é o caso de Temer. O presidente e mais dez pessoas foram indiciadas pela PF nas investigações. A corporação também pediu o bloqueio de bens de todos os indiciados, incluindo Temer, e a prisão preventiva de quatro deles: coronel Lima e sua mulher, além de Carlos Alberto Costa e Almir Martins Ferreira, que atuaram, respectivamente, como sócio e contador do coronel. A defesa do presidente sustenta que a jurisprudência do STF é "pacífica" sobre a incompatibilidade de a PF indiciar quem tem foro perante o STF, argumento rechaçado por Barroso. (Agência Estado)

Tiroteio

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) designou uma equipe para acompanhar as investigações sobre o tiroteio entre os policiais civis mineiros e paulistas que ocorreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na última sexta (19), e matou o agente Rodrigo Francisco, de 37 anos, lotado na cidade mineira. O ato foi assinado pelo Procurador Geral de Justiça, Darcy de Souza Filho, e publicado nesta terça-feira no Diário Oficial eletônico do MPMG. A equipe será formada pelos promotores de Juiz de Fora, Juvenal Martins Folly e Cleverson Raymundo Sbarzi Guedes, pela procuradora de justiça Cássia Virgínia Serra Teixeira Gontijo, que também é coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), além de outros dois promotores, Rodrigo Gonçalves de Miranda e Luiz Felipe Miranda Pinto. A operação apreendeu R$ 14 milhões em notas falsas. Os policiais civis de São Paulo estão respondendo por lavagem de dinheiro, enquanto os agentes de Minas seguem em liberdade, respondendo por prevaricação. O empresário paulista que foi atingido segue internado em estado grave e responde por homicídio. Já o empresário mineiro responde por tentativa de estelionato. (Rádio Itatiaia)

Acidente

Uma carreta sem freios atingiu várias casas e veículos no Bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira. Apesar dos estragos materiais, apenas o motorista ficou ferido. Ele foi socorrido pelo Samu e levado para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII. O veículo estava carregado com materiais usados na fabricação de cimento. De acordo com os bombeiros, sete casas, uma moto e quatro carros foram atingidos pela carreta, que seguia pelo Anel Rodoviário e perdeu o controle ao entrar na alça de acesso ao Bairro Olhos D’Água. A Defesa Civil foi chamada para verificar os imóveis atingidos. (Rádio Itatiaia)

Espanha

O julgamento do brasileiro, de 22 anos, acusado de matar, na cidade de Pioz, na Espanha, dois tios e dois primos (ambos crianças na época) começou hoje (24) e deve durar uma semana. Especialistas afirmam que ele pode ser condenado à prisão perpétua sem direito à revisão da pena. François Patrick Nogueira Gouveia, 22 anos, confessou ter matado a família, em 2016. De acordo com o processo, o brasileiro foi até a casa onde os tios e os primos moravam em dia 17 de agosto de 2016, "com o propósito de acabar com a vida" deles. O crime causou perplexidade pelos requintes de maldade. Inicialmente, ele atacou a tia pelas costas e depois partiu em direção às crianças. Ele degolou os primos e esquartejou a tia. Em seguida, aguardou a chegada de seu tio, que foi recebido em casa também com facadas. Assim como a tia, ele esquartejou o tio. Após o crime, Patrick enviou mensagens um celular para um amigo no Brasil relatando os fatos e pedindo conselho. O amigo dele aguarda julgamento em liberdade, na Paraíba, no Brasil. Um mês após o crime, como o mau cheiro que exalava do imóvel, as autoridades foram alertadas e entraram no recinto, encontrando os corpos das vítimas. Depois de cometer o crime, o acusado viajou para o Brasil e acabou detido em 19 de outubro quando retornava à Espanha. (Agência Brasil)