A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) estranha, contesta e repudia insinuação feita de maneira desrespeitosa e difamatória à Magistratura brasileira no livro “Breves Comentários ao Novo Código de Processo Civil”.

Ao defender a adoção de “perito natural”, o(a) autor(a) argumenta que, assim, não haveria escolhas pessoais ou direcionadas pelo juiz, sugerindo que, de forma contrária, poderia haver algum tipo de vantagem financeira (comissão) pela indicação.

Além de equivocado e maldizente, o grosseiro comentário ofende uma classe que, em toda a sua história, sempre respeitou e se comprometeu com a Constituição, as leis, a probidade e a moralidade. Não existe outro profissional tão fiscalizado como o juiz pelo próprio Judiciário, por meio das corregedorias, pelo Conselho Nacional de Justiça e pela sociedade. Os magistrados brasileiros são altamente qualificados e reconhecidos até por organismos internacionais.

Maledicências como essa põem em xeque a qualidade e a credibilidade de uma obra, que reúne o estudo de vários autores renomados e que pretende ser referência ao aperfeiçoamento do direito. A Amagis avaliará com seu Departamento Jurídico e com outras Associações as medidas cabíveis para preservar a reputação da Magistratura contra acusações descabidas, infundadas e sem contraditório.

Belo Horizonte, 24 de maio de 2016

Desembargador Maurício Soares
Presidente da Amagis